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Não consigo ter orgasmo. E agora?

O orgasmo feminino é como uma narrativa, especificamente o clímax da trama; é aquele momento do filme ou do livro em que algo vai se resolver, é o ápice do prazer da mulher.

Preliminares

Antes de tudo precisamos entender que a mulher possui um processo chamado ciclo de resposta sexual. Nesse processo, ela terá uma melhor “performance” sexual ou melhor satisfação se ela tiver sido estimulada a atingir as três etapas desse ciclo. Para você entender melhor vou ilustrar: imagina que você está pensando em comer aquele doce ou guloseima preferida. Esse estímulo cerebral é o desejo pelo objeto em questão. Se você imaginar a textura, o cheiro e o sabor da guloseima ficará num estado eufórico. É a excitação. Quando chega nos “finalmentes”, você come e fica momentaneamente saciada, relaxada, como numa sensação orgástica.

Se você é atenta, mulher sem tabu, já percebeu que as três fases do ciclo de resposta sexual feminino são: desejo, excitação e orgasmo. E o orgasmo é o maior reforçador do desejo erótico, ou seja, quando a mulher se relaciona intimamente/sexualmente e consegue ter orgasmo, outras vezes ela vai desejar repetir o oba-oba.

Mas afinal o que é orgasmo feminino?

O orgasmo feminino é como uma narrativa, especificamente o clímax da trama; é aquele momento do filme ou do livro em que algo vai se resolver, é o ápice do prazer da mulher. Ele pode acontecer na masturbação ou durante o ato sexual. Nesse processo, hormônios são liberados no organismo da mulher, sendo um deles a dopamina, que é responsável pela redução do estresse e uma sensação gostosa de felicidade. Resumindo: quer ser feliz e menos estressada? Tenha muitos orgasmos!

Outro fato relevante no orgasmo feminino é que os segundos de sensação aguda de excitação e prazer costumam causar contrações musculares, expulsando líquido pela vagina, causando a ejaculação feminina. Lembrando que nem toda mulher possui orgasmo com ejaculação e nem todo orgasmo terá ejaculação. Afinal cada mulher é um universo.

Sem água a planta não cresce

Se a mulher não tiver essa experiência prazerosa com a sua parceria, ela terá dificuldade em desejar voltar a ter relações sexuais. Agora podemos entender por que muitas mulheres bloqueiam a experiência sexual ou não conseguem ter orgasmo durante o ato, pois o processo de desejo e excitação anteriores ao clímax, isto é, ao orgasmo não foram respeitados. Aí eu te pergunto, mulher sem tabu: será que você e sua parceria estão sabendo estimular o desejo e a excitação criando momentos, narrativas, fantasias, toques de carinho, brincadeiras e uma preliminar interessante? Ou você está resumindo a sua sexualidade ao sexo, ou melhor, à penetração? Se for isso, nem lubrificação você terá. Imagina ser penetrada sem estar excitada e lubrificada. Parece um estupro. Certamente esse tipo de experiência afasta a mulher de procurar ou aceitar se relacionar sexualmente, causando até mesmo bloqueios em relação ao orgasmo.

Essas experiências antieróticas na relação sexual vão gerando desordens do orgasmo. Essas desordens impedem muitas vezes a mulher de vivenciar o orgasmo mesmo que ela sinta desejo e excitação. Por quê? Você me pergunta. Porque há fatores inibidores do orgasmo, que podem estar relacionados a questões psicológicos, à aprendizagem castradora sobre a sexualidade que não permite o processo de entendimento do próprio corpo. Além disso, pesa no campo histórico e sociocultural a função feminina de “apenas” procriar, reproduzir, relegando o prazer dela.

Quando a mulher se esforça para ter orgasmo, ela não consegue e se sente frustrada e culpada. Ela se sente inferiorizada e, por vezes, ainda é criticada pela própria parceira por não acessar essa etapa do ciclo de resposta sexual dela. Resultado: a mulher vive uma espécie de suplício na sua sexualidade.

O que fazer?

É importante para a mulher que não consegue chegar ao orgasmo por algum desses fatores abordados aqui que comece a construir o seu autoconhecimento, que ela identifique quais são esses bloqueios para que ela possa adentrar essa intimidade e viver esse ápice de liberação de neurotransmissores muito importantes para a saúde sexual. Outra coisa muito importante é procurar um profissional da área. Tratar as desordens do orgasmo por meio da terapia sexual é uma opção bastante viável, porque proporcionará à mulher um ferramental de autoconhecimento para a sua autodescoberta.

Eu tenho certeza de que você vai se aprofundar muito mais sobre o assunto assistindo ao meu vídeo no meu canal do YouTube CLICANDO NO LINK ABAIXO

https://www.youtube.com/watch?v=9ZfDQQnGdCc

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Mulher, tá faltando desejo sexual?

Experimenta praticar o autoconhecimento e a intencionalidade! São as nossas duas pílulas de autoconhecimento de hoje para você que é uma mulher sem tabu.

Você já teve dificuldade para sentir desejo sexual e manter aquela chama acesa no relacionamento? Se sim, continue lendo e descubra duas maneiras práticas de exercitar o desejo sexual feminino.

Antes de tudo, vamos nos questionar sobre o que é desejo sexual? Ora, imagine um carro sem gasolina ou energia; imagina um livro sem letras, um mar sem água. Metaforicamente falando, o desejo está para o sexo como as letras para um livro. Você não abre um livro senão motivada a “ler” as palavras; não conduz um veículo sem uma força propulsora que sirva de combustível; não aprecia o mar sem a água. O desejo sexual (que não é sinônimo perfeito de libido) é uma energia motivadora para o sexo, uma pulsão, repleta de pensamentos e fantasias sexuais. Além disso, pesa nessa questão aspectos como cultura, gênero, entre outros.

Enfim, sem desejo sexual não há excitação e uma série de outras etapas do ciclo de resposta sexual feminino que leva a mulher a ter mais satisfação na prática sexual.

Existem diversas correntes de estudo e maneiras de você mulher trabalhar ou desenvolver o desejo sexual na relação. Não vou aqui explorar tuuuuudo isso aqui. Contudo, tenho duas ferramentas para te entregar e vou te ensinar a usá-las no teu cotidiano. Fazendo uso delas, você vai avançar muito na sua autodescoberta feminina. E a primeira ferramenta  é…

Autoconhecimento   

Em primeiro lugar você precisa conhecer o seu corpo, quais as áreas que você vai estimular para que o seu desejo sexual funcione. Para você entender melhor isso, imagina, por exemplo, que você foi convidada a comer um pizza à noite (ou outro prato do qual você goste muito). Certamente o seu cérebro já processa essa informação durante o dia, te estimulando sensorialmente e até causando reações físicas em você. Ou seja, você provocou esse processo no seu cérebro. Portanto, a sua sexualidade não está apartada, separada do seu cérebro, das suas funções mentais, que comandam as ações do seu corpo. Está me entendendo? 

Pois bem, as áreas sensoriais são importantes no processo de autoconhecimento, porque atuam no que ouvimos, cheiramos, comemos ou sentimos/tocamos. São ferramentas incríveis que motivam sexualmente a mulher. A questão é: quais são as áreas sensoriais que você em particular precisa ativar para acionar o seu desejo sexual? Você é mais visual, auditiva, gosta de exercitar o paladar ou gosta de experiências que te causam sensações no corpo com o toque? Aqui eu te deixo com esse exercício de refletir sobre si mesma. Ora isso é autoconhecimento…

O que me dá prazer? O que me estimula? Essas são perguntas que podem te auxiliar a melhorar teu repertório sexual. E como eu falei de pizza, imagina você indo a uma pizzaria, pedir o cardápio e só ter uma, no máximo duas opções de sabor. Triste não é? Já na outra pizzaria há um repertório vasto de cores e sabores. O teu repertório sexual pode ser semelhante ao primeiro ou ao segundo cardápio. Com qual dos dois você se sentiria mais plena e satisfeita?

E como ampliar meu repertório sexual? Você pode estar se perguntando. Em primeiro lugar, praticando o autoconhecimento, se questionando e, claro, experimentando.

Vamos para a segunda ferramenta?

Intencionalidade

Tem um ditado que diz: “Ninguém sabe o que mudo quer”. Brincadeiras à parte, note que intencionalidade requer comunicação, mas não qualquer comunicação, ela precisa ser assertiva. Ser assertiva, mulher sem tabu, é ser clara e objetiva sem criar neura, sem gerar conflito. Por e-x-e-m-p-l-o, alguma vez você já disse de forma clara ao seu parceiro de que forma você gosta de ser tocada e de que forma você não gosta de ser tocada? Se não disse, não está sendo assertiva. Já perguntou a ele sobre pontos da intimidade de vocês que ele acredita que são bons ou que precisam melhorar? Já disse que você não recebe tão bem informações pelo canal visual, mas pelo auditivo você recebe melhor? Entenda que essas questões estão casadas com o autoconhecimento. Se você se questiona sobre seu corpo, sexualidade e preferências, se babe bem qual é o teu mapa de desejo sexual, precisa também saber comunicar isso ao seu parceiro e, na mesma medida, procurar conhecer o mapa dele.

Finalizando, entenda que o desejo sexual é responsivo. Se você conscientemente o estimula se autoconhecendo, seu corpo responderá com sinais de aceitação ao sexo. Quando a mulher tem  desejo sexual estimulado, fica mais propensa a se excitar e, consequentemente, esse processo facilita o orgasmo feminino. 

Eu tenho certeza de que você vai se aprofundar muito mais sobre o assunto assistindo ao meu vídeo no meu canal do YouTube CLICANDO NO LINK ABAIXO:

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