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Inadequação sexual: entenda por que alguns casais são insatisfeitos sexualmente

A inadequação sexual pode estar na relação do casal, no quanto um se harmoniza com o outro e no grau de satisfação com as práticas, sobretudo sexuais, que eles têm.

Preliminares

Inadequação resumidamente é aquilo que não está adequado, que não se encaixa a um padrão, que é desregular, que não está em conformidade.

E o que isso tem a ver com a minha relação?

Vamos por parte…

O que é inadequação sexual

Primeiro entenda que no campo da terapia sexual há queixas sexuais (reclamações de uma pessoa sobre uma disfunção ou inadequação), DISFUNÇÕES SEXUAIS (bloqueio total ou parcial da resposta sexual) e as INADEQUAÇÕES SEXUAIS, que refletem uma falta de harmonia na prática sexual do casal.

Imagina que seu relacionamento é recente e que seu “namorido”, para ver sua felicidade, lhe fez um almoço surpresa de aniversário. Que legal! Churrasco, cerveja, pudim, bolo, salgados, mais carne assada, pagode, primos, cunhados, vizinhos, amigos e, pasme, até o seu ex apareceu. Detalhe um: você é vegana; detalhe dois: você gosta mesmo é de forró; detalhe três: você acha aglomerações um porre; detalhe quatro: cerveja? Você gosta mesmo é de suco detox.


Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência…

Se você está ligada na leitura, mulher sem tabu, já percebeu que nessa festinha surpresa houve pelo menos quatro problemas que a aniversariante teve que encarar. São, digamos, quatro inadequações da surpresa do parceiro em relação às preferências dela. Será que foi por falta de comunicação? Falta de conhecimento das preferências da parceira? O será que o parceiro considerou o seu próprio mapa, ou seja, suas próprias preferências na elaboração da festa?


No campo da sexualidade essa desarmonia entre os casais também costumam ocorrer. Por e-x-e-m-p-l-o: casais em que a mulher gosta de ser estimulada no clitóris com a língua do parceiro, mas ele não curte sexo oral. Ou o contrário: ele sempre pede que ela pratique o oral nele, mas ela tem repulsa ou tem alguma ressalva religiosa/educativa em relação a isso.

Ouro exemplo: ele costuma ejacular muito antes dela. Ela se sente frustrada, insatisfeita e não realizada sexualmente. Ou ele gosta de retardar a ejaculação, demorando mais um pouco e ela acha isso cansativo e desnecessário.

E por aí vai…


Precisamos entender que cada um tem uma preferência ou limitação em relação ao seu corpo e sua sexualidade. Quando essa limitação esbarra com a do outro, temos uma inadequação sexual do casal, que deve ser trabalhada.

A inadequação sexual pode estar na relação do casal, no quanto um se harmoniza com o outro e no grau de satisfação com as práticas, sobretudo sexuais, que eles têm.


E o que fazer se isso ocorre na sua relação?

Não troque logo o parceiro por outro! Oponto inicial é a comunicação entre o casal. Eu, por exemplo, costumo comunicar ao meu marido quando e onde gosto de ser tocada ou estimulada. São minhas regras. Ele também tem as preferências dele e as compartilha comigo.

Só isso não resolve a questão, claro, mas já ajuda muito. Outro meio muito viável é a terapia sexual, na qual você e sua parceria vão aprender a se autoconhecer melhor, a ter uma comunicação mais assertiva sobre o problema, trabalhando de forma aberta e construtiva as suas inadequações, construindo ferramentas que podem auxiliar o casal para que ninguém fique às cegas na hora do oba-oba.

Você entendeu o que é inadequação sexual? Se sim, comenta aqui embaixo qual inadequação você acredita que mais afeta os casais.


Eu tenho certeza de que você vai se aprofundar muito mais sobre o assunto assistindo ao meu vídeo no meu canal do YouTube CLICANDO NO LINK ABAIXO:

Inadequação Sexual. Será que isso acontece com você?

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Como uma palestra sobre sexualidade pode contribuir de forma qualitativa na vida das pessoas?

Essa pergunta é interessante porque sua resposta justifica o investimento de contratar um/uma palestrante. De modo geral, as palestras, assim como cursos, workshops, etc., são importantes ferramentas de capacitação, pois se ancoram no compartilhamento e na construção do conhecimento. Ora vivemos numa sociedade cada vez mais preocupada com a formação do ser humano nas suas diversas áreas. Da escolha de uma carreira promissora à inteligência emocional, temos nas mais variadas formas de palestras conhecimento, conteúdo, ferramentas práticas e teóricas que podem fazer muita diferença no projeto de vida do público ouvinte.


Palestra sobre sexualidade, como assim?

“Acredite, se você não está tendo bons resultados nas suas vendas, é porque lhe falta algum conhecimento/estratégia que eu posso te ensinar na minha palestra ou curso”. Eis uma boa frase de marketing sobre como vender melhor. Mas… nosso papo aqui não é sobre vendas, é sobre palestra e sexualidade. Na verdade o que quero que você observe na frase que destaquei acima é que o CONHECIMENTO é fator determinante em diversos assuntos, como vendas inclusive. Você venderia fácil um apartamento de 2 milhões sem saber qual o melhor tipo de cliente ou a melhor forma de abordá-lo? Provavelmente não, mas um vendedor capacitado o faria com certa facilidade. Por quê? Ele tem acesso a determinados conhecimentos valiosos no mundo da venda de imóveis. Então presta atenção! Isso que vou falar agora é muito importante. Somos educados a aprender a vender, comprar, gastar, estudar, casar, ter filhos e um milhão de outras coisas mais. No entanto não somos educados a explorar a energia da nossa sexualidade para ter mais qualidade de vida.


Não é raro haver pessoas que reclamam, entre outras coisas, do seu desempenho sexual, da sua autoestima, de não encontrar uma parceria interessante para se relacionar. Resultado: entre queixas, disfunções e inadequações sexuais vamos vivendo. E isso acontece porque ainda temos uma sociedade muito taxativa quando o assunto é sexualidade, principalmente a feminina: “não se toca, não pode, é pecado, não isso, não aquilo”. Desde muito cedo ouvimos esses mitos e tabus, instalados como programas rodando na nossa mente.


Portanto, se você não tem bons resultados na sua sexualidade, é porque lhe faltam muitos conhecimentos que lhe foram negligenciados, escondidos a sete chaves de você desde muito cedo. Acredite, você pode viver uma vida incrível experienciando melhor sua sexualidade, sozinho ou com uma boa parceria. Como? Você me pergunta. Acessando conhecimentos por meio de leituras, recursos, audiovisuais educativos e PALESTRAS.


Sou palestrante sobre sexualidade e qualidade de vida, especializada na vivência feminina, mas atuando também de forma ampla sobre o assunto. Por isso, deixo aqui embaixo duas excelentes sugestões de temas de palestras para você levar para a sua empresa ou instituição. Acredite, valerá apena seu investimento no transbordo de conhecimento sobre o tema na vida de cada um dos participantes.

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Não consigo ter orgasmo. E agora?

O orgasmo feminino é como uma narrativa, especificamente o clímax da trama; é aquele momento do filme ou do livro em que algo vai se resolver, é o ápice do prazer da mulher.

Preliminares

Antes de tudo precisamos entender que a mulher possui um processo chamado ciclo de resposta sexual. Nesse processo, ela terá uma melhor “performance” sexual ou melhor satisfação se ela tiver sido estimulada a atingir as três etapas desse ciclo. Para você entender melhor vou ilustrar: imagina que você está pensando em comer aquele doce ou guloseima preferida. Esse estímulo cerebral é o desejo pelo objeto em questão. Se você imaginar a textura, o cheiro e o sabor da guloseima ficará num estado eufórico. É a excitação. Quando chega nos “finalmentes”, você come e fica momentaneamente saciada, relaxada, como numa sensação orgástica.

Se você é atenta, mulher sem tabu, já percebeu que as três fases do ciclo de resposta sexual feminino são: desejo, excitação e orgasmo. E o orgasmo é o maior reforçador do desejo erótico, ou seja, quando a mulher se relaciona intimamente/sexualmente e consegue ter orgasmo, outras vezes ela vai desejar repetir o oba-oba.

Mas afinal o que é orgasmo feminino?

O orgasmo feminino é como uma narrativa, especificamente o clímax da trama; é aquele momento do filme ou do livro em que algo vai se resolver, é o ápice do prazer da mulher. Ele pode acontecer na masturbação ou durante o ato sexual. Nesse processo, hormônios são liberados no organismo da mulher, sendo um deles a dopamina, que é responsável pela redução do estresse e uma sensação gostosa de felicidade. Resumindo: quer ser feliz e menos estressada? Tenha muitos orgasmos!

Outro fato relevante no orgasmo feminino é que os segundos de sensação aguda de excitação e prazer costumam causar contrações musculares, expulsando líquido pela vagina, causando a ejaculação feminina. Lembrando que nem toda mulher possui orgasmo com ejaculação e nem todo orgasmo terá ejaculação. Afinal cada mulher é um universo.

Sem água a planta não cresce

Se a mulher não tiver essa experiência prazerosa com a sua parceria, ela terá dificuldade em desejar voltar a ter relações sexuais. Agora podemos entender por que muitas mulheres bloqueiam a experiência sexual ou não conseguem ter orgasmo durante o ato, pois o processo de desejo e excitação anteriores ao clímax, isto é, ao orgasmo não foram respeitados. Aí eu te pergunto, mulher sem tabu: será que você e sua parceria estão sabendo estimular o desejo e a excitação criando momentos, narrativas, fantasias, toques de carinho, brincadeiras e uma preliminar interessante? Ou você está resumindo a sua sexualidade ao sexo, ou melhor, à penetração? Se for isso, nem lubrificação você terá. Imagina ser penetrada sem estar excitada e lubrificada. Parece um estupro. Certamente esse tipo de experiência afasta a mulher de procurar ou aceitar se relacionar sexualmente, causando até mesmo bloqueios em relação ao orgasmo.

Essas experiências antieróticas na relação sexual vão gerando desordens do orgasmo. Essas desordens impedem muitas vezes a mulher de vivenciar o orgasmo mesmo que ela sinta desejo e excitação. Por quê? Você me pergunta. Porque há fatores inibidores do orgasmo, que podem estar relacionados a questões psicológicos, à aprendizagem castradora sobre a sexualidade que não permite o processo de entendimento do próprio corpo. Além disso, pesa no campo histórico e sociocultural a função feminina de “apenas” procriar, reproduzir, relegando o prazer dela.

Quando a mulher se esforça para ter orgasmo, ela não consegue e se sente frustrada e culpada. Ela se sente inferiorizada e, por vezes, ainda é criticada pela própria parceira por não acessar essa etapa do ciclo de resposta sexual dela. Resultado: a mulher vive uma espécie de suplício na sua sexualidade.

O que fazer?

É importante para a mulher que não consegue chegar ao orgasmo por algum desses fatores abordados aqui que comece a construir o seu autoconhecimento, que ela identifique quais são esses bloqueios para que ela possa adentrar essa intimidade e viver esse ápice de liberação de neurotransmissores muito importantes para a saúde sexual. Outra coisa muito importante é procurar um profissional da área. Tratar as desordens do orgasmo por meio da terapia sexual é uma opção bastante viável, porque proporcionará à mulher um ferramental de autoconhecimento para a sua autodescoberta.

Eu tenho certeza de que você vai se aprofundar muito mais sobre o assunto assistindo ao meu vídeo no meu canal do YouTube CLICANDO NO LINK ABAIXO

https://www.youtube.com/watch?v=9ZfDQQnGdCc

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Mulher, tá faltando desejo sexual?

Experimenta praticar o autoconhecimento e a intencionalidade! São as nossas duas pílulas de autoconhecimento de hoje para você que é uma mulher sem tabu.

Você já teve dificuldade para sentir desejo sexual e manter aquela chama acesa no relacionamento? Se sim, continue lendo e descubra duas maneiras práticas de exercitar o desejo sexual feminino.

Antes de tudo, vamos nos questionar sobre o que é desejo sexual? Ora, imagine um carro sem gasolina ou energia; imagina um livro sem letras, um mar sem água. Metaforicamente falando, o desejo está para o sexo como as letras para um livro. Você não abre um livro senão motivada a “ler” as palavras; não conduz um veículo sem uma força propulsora que sirva de combustível; não aprecia o mar sem a água. O desejo sexual (que não é sinônimo perfeito de libido) é uma energia motivadora para o sexo, uma pulsão, repleta de pensamentos e fantasias sexuais. Além disso, pesa nessa questão aspectos como cultura, gênero, entre outros.

Enfim, sem desejo sexual não há excitação e uma série de outras etapas do ciclo de resposta sexual feminino que leva a mulher a ter mais satisfação na prática sexual.

Existem diversas correntes de estudo e maneiras de você mulher trabalhar ou desenvolver o desejo sexual na relação. Não vou aqui explorar tuuuuudo isso aqui. Contudo, tenho duas ferramentas para te entregar e vou te ensinar a usá-las no teu cotidiano. Fazendo uso delas, você vai avançar muito na sua autodescoberta feminina. E a primeira ferramenta  é…

Autoconhecimento   

Em primeiro lugar você precisa conhecer o seu corpo, quais as áreas que você vai estimular para que o seu desejo sexual funcione. Para você entender melhor isso, imagina, por exemplo, que você foi convidada a comer um pizza à noite (ou outro prato do qual você goste muito). Certamente o seu cérebro já processa essa informação durante o dia, te estimulando sensorialmente e até causando reações físicas em você. Ou seja, você provocou esse processo no seu cérebro. Portanto, a sua sexualidade não está apartada, separada do seu cérebro, das suas funções mentais, que comandam as ações do seu corpo. Está me entendendo? 

Pois bem, as áreas sensoriais são importantes no processo de autoconhecimento, porque atuam no que ouvimos, cheiramos, comemos ou sentimos/tocamos. São ferramentas incríveis que motivam sexualmente a mulher. A questão é: quais são as áreas sensoriais que você em particular precisa ativar para acionar o seu desejo sexual? Você é mais visual, auditiva, gosta de exercitar o paladar ou gosta de experiências que te causam sensações no corpo com o toque? Aqui eu te deixo com esse exercício de refletir sobre si mesma. Ora isso é autoconhecimento…

O que me dá prazer? O que me estimula? Essas são perguntas que podem te auxiliar a melhorar teu repertório sexual. E como eu falei de pizza, imagina você indo a uma pizzaria, pedir o cardápio e só ter uma, no máximo duas opções de sabor. Triste não é? Já na outra pizzaria há um repertório vasto de cores e sabores. O teu repertório sexual pode ser semelhante ao primeiro ou ao segundo cardápio. Com qual dos dois você se sentiria mais plena e satisfeita?

E como ampliar meu repertório sexual? Você pode estar se perguntando. Em primeiro lugar, praticando o autoconhecimento, se questionando e, claro, experimentando.

Vamos para a segunda ferramenta?

Intencionalidade

Tem um ditado que diz: “Ninguém sabe o que mudo quer”. Brincadeiras à parte, note que intencionalidade requer comunicação, mas não qualquer comunicação, ela precisa ser assertiva. Ser assertiva, mulher sem tabu, é ser clara e objetiva sem criar neura, sem gerar conflito. Por e-x-e-m-p-l-o, alguma vez você já disse de forma clara ao seu parceiro de que forma você gosta de ser tocada e de que forma você não gosta de ser tocada? Se não disse, não está sendo assertiva. Já perguntou a ele sobre pontos da intimidade de vocês que ele acredita que são bons ou que precisam melhorar? Já disse que você não recebe tão bem informações pelo canal visual, mas pelo auditivo você recebe melhor? Entenda que essas questões estão casadas com o autoconhecimento. Se você se questiona sobre seu corpo, sexualidade e preferências, se babe bem qual é o teu mapa de desejo sexual, precisa também saber comunicar isso ao seu parceiro e, na mesma medida, procurar conhecer o mapa dele.

Finalizando, entenda que o desejo sexual é responsivo. Se você conscientemente o estimula se autoconhecendo, seu corpo responderá com sinais de aceitação ao sexo. Quando a mulher tem  desejo sexual estimulado, fica mais propensa a se excitar e, consequentemente, esse processo facilita o orgasmo feminino. 

Eu tenho certeza de que você vai se aprofundar muito mais sobre o assunto assistindo ao meu vídeo no meu canal do YouTube CLICANDO NO LINK ABAIXO:

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